quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O efeito estufa


Hoje eu vou falar sobre o triste fim da camada de ozônio que protege...ora pleura! Que nada. E quem foi que disse que efeito estufa só tem a ver com isso? Eu estou falando de engordar, oras! Quero contribuir para o bem-estar dos meus amigos, futuros imigrantes, dando o meu depô sobre o efeito estufa canadense. Como todos sabem - se não sabem, saibam agora-, eu e Diogo fomos visitar o Canadá em agosto. Foi uma experiência excelente que só nos motivou mais a - como diz um amigo meu - juntar nossos panos de bunda e se mudar pra lá. Lá tudo é lindo, organizado, civilizado e muito, muito açucarado, gorduroso e delicioso. Eis que é ai onde mora o problema- pelo menos para mim. Eu assumo, sem vergonha: eu sou uma formiga. Sim, eu devoro de tudo, mas o tal do açúcar é a minha paixão, meu combustível, minha razão de viver - tá, exagerei, eu sei. Diferente da maioria dos brasileiros - pelo menos dos que eu conheço-, eu amoooo as porcarias norte-americanas como donuts, chocolates (leia-se peanut butter reese´s. Favorite!Favorite!Favorite!), Skittles (hummmm!), Sorvetes (dairy queen rules!!!!Blizzzzzarrd!), COOOOOOOOOOCAAA!! Enfim, dá para ter uma idéia do estrago nutricional que foi minha ida ao Canadá. Eu juro - dedos cruzados por trás- que eu tentei manter uma alimentação saudável. Sim amigos, eu comi salada. Sim amigos, eu comi frutas (cherries, cherries, cherries!). Mas eu também comi uma porrada de outras coisas depois. Moral da história: o efeito estufa me abraçou de jeito. Ele tá bem aqui, enrolado nos meus culotes, a me lembrar que sim, eu sou uma mulher pêra. Infelizmente eu não ganho dinheiro com isso.

Depois dessa experiência enriquecedora - enriquecida com muitos lipídios e porcatídios-, cheguei a minha conclusão: Quer comer querida? Quer skittles? Quer porcatídios? Exercite-se!! É isso ai. Cheguei a conclusão de que não vivo sem exercício físico./ Pausa para suspiro triste/

Aqui em Recife eu malho esporadicamente - leia-se: quando a preguiça permite. A verdade é que eu detesto, mas eu preciso para não virar uma fruta por completo. A sorte é que aqui no Brasil, milagrosamente, eu não como demais. Mas lá eu enfio os pés, as mãos e especialmente a boca na jaca (eca, eca, eca). Ok, na jaca não, num pote tamanho família de maple syrup (super canadian, huh!?).

Looking at the bright side: Pelo menos eu não vou me sentir tão mal em termos nutricionais. Para quem não sabe, eu já morei 1 ano e 3 meses nos EUA e, pelo o que vi, o Canadá - em termos alimentícios- é muy muy muy similar. Já dei uma pesquisada nos markets canadenses e vi que tem uma pá de coisas que eu consumia nos EUA. IEBAAA!!!

Bem, vou tentar olhar pelo lado da adaptação...
Ai meu Deus, o post está acabando...
eu vou ter que ir malhar...
droga!droga!droga!
Eu quase consegui me auto-sabotar!
Infelizmente, vou ter que ir...snif, snif...

C'est comme ça! Good luck for those who need e até amanhã aos que verei!!!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

TOEFL: Test Of English as a Foda Language

Respirando, respirando, respirando para não surtar de vez...

Acabei de fazer um simulado do TOEFL e estou no limite...no limite da pouca paciência que não tenho. É raiva mesmo. Ódio. Depois de gastar um bom tempo fazendo toooooodoooooo o simulado, eis que: tchan! Deu erro na rebimboca do programa e perdi partes do teste. Não bastasse minha raiva em ter que responder ao speaking/writing (piores partes do teste) ao som de Pixote ou jeito moleque ou sei lá que bando de criaturas do lêrêrêrê..., eis que perco tudo. That's life, huh!?

Agora, mais calma (pra não dizer menos enfurecida), resolvi vir aqui postar sobre esse teste que tem sido a única coisa que de fato eu tenho estudado.

Pra quem nunca teve a oportunidade de baixar o oio nesse danado, eu vou dar uma pequena introdução. Trata-se de um teste que avalia o seu nível de inglês...ou pelo menos a intenção inicial foi essa. Hoje ele avalia tudo e mais um pouco. Fiz o TOEFL em 2003 e digo: de semelhança só tem o inglês! Vamos a como essa belezura da natureza anglo-satânica é dividida:

Parte 1- Reading

No curto e no grosso: um moio de textos com outro moio de perguntas sobre os textos. Tá, tá, na outra versão do teste essa parte já existia, entretanto senti que essa versão é bem mais robusta. São 60 minutos de leitura, sem tirar de dentro! Sem tirar os olhos de dentro da tela...entendeu? Alguns textos são até deliciosos, mas outros são torturantes e inúteis. Na verdade, quando se chega aos 45 minutos de muita musculação cerebral, qualquer coisa com mais de 8 linhas fica uma tonel de de de de coisinhas ruins (deixa eu quieta...). Normalmente são 3 textos, mas às vezes vem mais, o que significa dizer que ao invés de 60 minutos será 1 hora e meia de muita...deixa pra lá...

Outras habilidades testadas nessa etapa: paciência, capacidade de decisão rápida sob stress e ardência ocular, paciência.

Parte 2- Listening

São várias conversas, na maioria das vezes sobre coisas que você não se interessa e está pouco se lixando, o que torna umas 400 vezes mais difícil manter o foco. O truque é sempre manter na mente o quanto você precisa se sair bem na prova. Nessa fase é possível anotar para não se perder. Aliás, se você não anotar, vai se perder. Por exemplo, se eu não tivesse anotado o passo a passo da construção de um igloo, teria perdido algumas questões. E se você está pensando que é anotar por anotar, desista! Anotar no TOEFL é uma arte. A conversa só passa uma vez e você responde e não pode voltar atrás! Segura peão!!!

Outras habilidades testadas nessa etapa: paciência; capacidade de decisão rápida sob mais stress e mais ardência ocular; concentração; sua capacidade de anotar de maneira sintética, as coisas mais importantes das conversas.

Parte 3- Speaking

Esqueça se você é fluente em inglês (eu já esqueci disso faz tempo), esqueça se você tem um bom vocabulário, nem pense em tentar impressionar quem vai corrigir sua prova. Dane-se o seu inglês! Aqui é pra sambar de patins, tocando gaita, chupando laranja e lendo um livro. E mais: beautifully! Tem esse negócio de se babar todo, estragando o livro e fingindo tocar num ritmo não cadenciado! É profissional! São 4 perguntas: 2 de nível pessoal e as outras duas relativas a um texto e um conversa (1 para cada pergunta). As perguntas de nível pessoal, você tem 15 segundos para pensar e 45 para responder. As outras são 20 segundos para pensar e 60 para responder. Agora me digam como eu vou passar dessa fase quando o meu cérebro funciona da seguinte maneira:

1) Alice, leia a pergunta
2)Alice, pense sobre a pergunta.
3)Alice, pense mais um pouco sobre a pergunta
4)Alice, escreva cautelosamente o que você irá responder
5)Alice, que texto pobre!
6)Alice, refaça isso, que porcaria, hein!?
7)Alice, fico feliz em sua mãe não está aqui agora.
8) Alice, agora sim tá ficando decente.
9)Alice, mude só aquela coisinha ali e adicione aquilo ali.
10)Alice, releia em voz alta para ver se a pontuação ficou legal.
11)Alice, acho que ficou legalzinho, pode ler.

Enfim, basta dizer que eu tenho um bom trabalho pela frente.

Outras habilidades testadas nessa etapa: Paciência; O dom divino de pensar rápido, escolhendo as palavras certas, soando bonito e formando frases gramaticalmente corretas- concomitantemente para otimizar os 15 segundos; a habilidade de trabalhar com curto tempo e muita coisa pra fazer; tolerância a frustração (caso não dê tempo de dizer tudo ou lhe cortem no meio); habilidade de administrar um cérebro tostado e olhos apimentados.

No âmbito metafísico: Além de vc, para um bom score é preciso contar com o laço afetivo com o divino. No caso, quanto o divino te ama a ponto de fazer emergir das profundezas do seu cocão aquela palavra fofa que você só lembraria no minuto 34, caso tivesse tantos minutos assim. Um nevertheless, acknowledge. Aliás, vou além: se ele fizer emergir coisas inteligíveis após os 15 segundos dos quais as suas idéias foram tomar sorvete, tá totalmente valendo. Ouviu painho? Tá valendo totalmente também.


Parte 4- Writing

Depois de muitas cãimbra (putz, como se escreve isso?) mental, eis que chega a hora em que todo o seu cérebro é demandado: escrever. No momento em que tudo o que você quer fazer é qualquer coisa menos continuar o TOEFL, é o momento em que você tem que escrever. O que basicamente você deverá fazer nessa parte é 3 litros de suco de laranja com 2 laranjas. Sua bunda já virou um cubo (apesar da pausa que eles te dão), seu cérebro já virou uma grande poça de manteiga de cacau e você pode usá-lo para hidratar seus lábios, ressecados devido ao ar condicionado. Sim, agora você vai ter que correr os 5 km finais quando você já gastou boa parte do seu tempo correndo 2 km. Essa parte é composta por duas tarefas. O primeiro texto você produzirá a partir de outro texto e uma conversa chata (no final do teste, até a vida fica chata) sobre um assunto que vai soar nos seus ouvidos como excremento soa quando bate na água. Concentre-se! E prepare-se para usar sua habilidade de anotar, de maneira sintética, as coisas mais importantes. O texto ficará disponível para sua leitura até o final da sua produção, mas a conversa insuportável só será tocada uma vez. Depois o sr. TOEFL lhe pedirá para falar sobre o que estava no texto e na conversa sacal "i wanna kill myself". Normalmente o texto fala de uma coisa e a conversa fala o oposto. Tipo: o texto fala que ovo faz bem e a conversa diz que não. Você tem 20 minutos para escrever, de maneira graciosa e com poucos erros. A segunda parte do writing é um tema que você tem que desenvolver. Nessa parte você pode dar sua opinião, mas não qualquer uma. Uma opinião sofisticada com, no mínimo 300 palavras! E tome acknowledge e nevertheless! Você tem 30 minutos. Eu sofro. Aliás, nesses 30 minutos que mais parecem 3 minutos, eu sou uma ave ferida, clamando pelo tiro de misericórdia. Mais uma vez, é preciso ter uma ligação sublime com o ser superior.

Outras habilidades testadas nessa etapa: Paciência; habilidade de síntese, rápida e muito eficiente; o dom de anotar o essencial e mais importante, de maneira rápida; Habilidade de trabalhar sob stress, pouca visão e muita ansiedade; sua tolerância à frustração (a probabilidade da janela desaparecer antes de você acabar de parir aquelas palavras é enorme); sua capacidade de administrar dormência nas nádegas; sua habilidade de sofrer e produzir.

Para mim estudar o TOEFL tem sido pior que o vestibular. No vestibular eu sabia que poderia contar com meu cérebro, em condições normais. Eu sabia que o que eu soubesse, poderia ser acessado sem muito stress. O vestibular foi pra mim muito cansativo. O TOEFL será uma maratona, que eu vou correr de sandália havaiana e vestido longo. Depois de tanto tempo, fiquei até mais chegada ao divino. Porque só eu não dou conta daquilo tudo.

C´est comme ça. Good luck for those who need - eu!eu!eu!- e até amanhã aos que verei!


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Eh!

Planos, planos, planos! Eu sou meus planos, meus sonhos e as mil possibilidades loucas que tenho traçado à noite, quando nada me resta exceto meus pensamentos. Expectativas? Elas não cabem nos poucos volumes que levarei comigo em maio. Tento me manter positiva, mas inevitavelmente a incerteza me bate à porta e eu assumo: tenho medo. Medo de não prosperar, medo de cair de joelhos frente ao desconhecido e sim, me cagar de medo. Instável, sigo meus dias. Hoje sinto que vou conquistar o mundo! Eu vou dirigir meu escalade, em direção a minha 2-stories detached house, toda furnished na Ikea! Alguns passos à frente, nesse mesmo dia, eu sinto que meu mundo cai. Eu vou passar 5 anos trabalhando na Ikea e voltar todo dia de busão, sob o efeito de dramin - sim! eu enjoo no ônibus! Transito entre dois pólos: ora estou no topo, ora estou aos pés da montanha, sem muita força para subir. Já me auto-diagnostiquei: TAPI. Estou transtornada! É transtorno, é muito transtorno! É Transtorno Ansioso Pré Imigratório! Estou naquela fase "entre mundos", nem quite lá, nem quite aqui. Como um paciente moribundo espera pela sua morte. Mas como não sou de sentar e esperar- Graças à Deus esse gene veio faltando! Eu me remexo e mexo, inquieta. Eu pesquiso, eu adianto o que dá pra adiantar daqui, eu planejo, eu projeto. Sim caros amigos, eu já estou economizando para minha shopping spree na Ikea. Aliás, retiro o spree porque com o que eu vou levar torna-se inadequado a terminologia. Spree só se for uma tradução fudida de espirro pro inglês. De qualquer maneira, sonhar não ofende.

(pausa para momento alucinatório)

Itens que vou comprar na Ikea:
*Sofá
*Mesa e 4 cadeiras
*Cama e colchão
*todos utensílios de cozinha
*luminária para sala
*cadeira do papai para Diogo (sim, ele merece! Justo, já que é ele quem vai pagar!)
*almofadas para o sofá
*centro de mesa
*prateleiras
*criados mudos - sala e quarto
*móvel para banheiro


(Volta para dura realidade)

Sonhar é o que há, né não!? Se alguém que tiver lendo isso aqui também for um dreamer e quiser contribuir, eu dou o número da minha conta! hehehe. brincadeirinha.

Bem, é isso. Só queria deixar aqui registrado o transtorno que é imigrar, mesmo antes de partir. O importante é sempre lembrar o porquê da escolha e se manter motivado - pelo menos na maior parte do tempo. Detesto esse humor pendular...

For now, vou aproveitar esse surto de megalomania e vou estudar pro TOEFL. Sim, eu vou arrebentar!!!! Piece o' cake! Ha-Ha-Ha. Quem dera...Shhhh pessimismo! Cale a boca e só por hoje esqueça que, internamente, eu estou toda cagada.

C'est comme ça. Good luck for those who need e até amanhã aos que verei!

domingo, 4 de outubro de 2009

As cidades do Canadá

Here I go again!!

Após um longo período de silêncio, eis que retorno. Muita coisa já aconteceu: a viagem ao Canadá acabou, a rotina se reestabeleceu e sim, nós já escolhemos nossa hometown. Coincidentemente minha última postagem foi sobre ela: Ottawa!

Bem, antes de falar especificamente sobre nossa escolha, sinto-me na "obrigação" de falar mais um pouco sobre o resto da nossa viagem. Não, ela não acabou em Ottawa! Visitamos Ville du Quèbec, Montréal e Vancouver.

Ville du Quèbec

Sim, os franceses pisaram no Canadá! A cidade do Quèbec é a prova viva disso. Está na sua arquitetura, nas suas ruelas estreitas do centro histórico, na boca do povo! Fora o português, que foi o idioma predominante no final de semana que passamos lá, só ouvi francês! De fato, para habitar aquelas terras tem que falar francês- o que eu tenho abominado desde que voltei da viagem. É uma cidade charmosa, pequena mas com uma estrutura excelente! Pessoalmente a cidade não amoleceu meu coração anglofônico, mas é bem fofa. Lá ficamos na casa da família Jo - Márcio, Fernanda e a pequena Ágata-, os quais nos hospedaram por 3 dias. Adorei conhecê-los e sou muito grata pelos conselhos, favores e a imensa receptividade dessa família. Espero ainda voltar lá para visitá-los de novo.
Lá tem uma boa comunidade de brazucas! Foi churra no sábado e no domingo praia - sim, sim aquela praia canadense...o rio...a água "gostosa"...Foi ótimo porque isso nos possibilitou conversar com outros imigrantes e ter um conhecimento sobre a história de cada um (as dificuldades e as vantagens da imigração). Foi um final de semana de muitas conversas, carne e cerveja. hehehe


Montreal

De todos os lugares que estivemos, lá foi o único onde nos hospedamos num hotel (um apart hotel para ser mais específica). Foram 8 dias de muito metrô e muitas andadas por baixo da terra. Putz, aquela cidade subterrânea é o que há de melhor! Claro que por estarmos no verão, não deu pra sentir tanta diferença, mas quem vive por lá diz que é muito vantajoso. Eu me senti uma rata, caminhando pelos canos mas adorei! hehehe. A cidade em si eu achei feinha e cheia de mendigos. Por vezes eu me senti em Recife! Tinha até limpador de pára-brisas! hehehe. É uma cidade do porte de Toronto, em termos de estrutura e multiculturalidade, mas excuse-me ai: Toronto é bem melhor. Diferente de Quèbec, Montreal é bem bilíngue. Eu não tive problema em em comunicar. Foi lá onde testei mais o meu francês e, graças ao meu bom papi do heaven, até me sai bem. O destaque da cidade para mim foi o metrô que corta a cidade toda e te leva até a baixada da égua (Laval, Longueil...). Lá nos encontramos com Rogério, o qual nos deu dicas bem valiosas sobre Montreal e arredores. Diogo adorou a cidade, mas eu não cai de amores. Fazendo uma analogia para melhor explicar o meu sentimento em relação a Montreal, eis que digo: Se Montreal fosse um homem e eu estivesse solteira, pediria que ele me apresentasse o amigo dele: Toronto.

Vancouver

Linda, linda, linda, linda, linda mas longe, longe, longe, longe. Diogo achou que a atmosfera da cidade lembra o Rio de Janeiro, mas eu tentei não pensar nisso para manter o meu conceito favorável da cidade. A única coisa feia que vimos em Vancouver foi a Hastings que é uma rua onde - em determinado trecho dela - há uma grande concentração de drogados. De fato, a sensação é de fazer parte de um filme. Uma versão mais precária de "Christiane F: Drogada e prostituída". Uma verdadeira micareta da dependência química, mas sem o típico agarra-agarra patético. Sim porque canadense que é canadense nem quando se droga se toca. Sabe como é né, é ofensivo...É cada um na sua. A razão para essa aglomeração de dependentes é a distribuição de seringas e drogas. Alguém me disse que o governo providencia a droga como medida de redução da criminalidade - pelo menos foi o que me disseram. Se a moda pegasse por aqui, o LAFEPE ia ter que virar laboratório de coca e derivados.
Bem, mas vamos a minha impressão da cidade: Além dos atributos estéticos, a atmosfera da cidade é bem mais calma se comparada a de Toronto e Montreal. É bom lembrar que Vancouver é uma das maiores cidades do Canadá. Tem metrô, um centro bem moderno, vários shoppings e muita gente. Aliás, falando nesse assunto - gente-, a cidade é lotada de chineses! Em algum momento eu acho que a China vai dominar aquele lugar! No aeroporto, tudo está escrito em inglês, francês e mandarim! Ui!
Vancouver foi a única cidade em que eu e Diogo gostamos. Foi o segundo caso de em que eu e Diogo concordamos: sim moraríamos lá facilmente. O primeiro caso foi a cidade do Quèbec: não, não moraríamos lá. E por que não optamos por morar em Vancouver? As variáveis são várias...vai desde o preço de um imóvel para comprar - pensamento a longo prazo - ao fato da cidade ser meio que isolada dos grandes centros. Enfim, cada um tem seus motivos para escolher onde morar.

De maneira geral, o Canadá todo é maravilhoso, não importa onde se escolha estabelecer residência. Pelos relatos que ouvimos nessa viagem foi possível enteder que o sucesso ou o fracasso na adaptação depende muito de cada um. Claro que existem algumas cidades que favorecem mais do que outras, porém isso depende do que se busca. Por exemplo, se você tem mais facilidade com o francês, começar num lugar francofônico é bem melhor.

Como disse no início do post, escolhemos Ottawa. Trata-se de uma decisão que levou em consideração nosso perfil. Talvez ela não sirva para outros, mas isso não faz dela melhor ou pior. Eu não posso negar que ainda prefiro Toronto (meu gosto pessoal), mas não é só isso que está em jogo nesse nosso projeto de imigração. Talvez ainda nos mudemos para Toronto em algum futuro próximo ou longíquo...só sabemos que, por enquanto, nossa morada será Ottawa. E seja lá o que tiver de ser!

C´est comme ça. Good luck for those who need e até amanhã aos que verei.